Portfolio Evaluation of Volatility Timing and Reward to Risk Timing Investment Strategies: The Brazilian Case
Resumo
OBJETIVOS
A presente pesquisa teve como objetivo verificar a performance dos modelos de seleção de portfólio baseados em Timing de volatilidade (VT) e Timing de recompensa ao risco (RRT), comparando-os com o Portfólio Ingênuo e o de Média-Variância, aplicados ao mercado de capitais brasileiro.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada consistiu em aplicar as estratégias de construção de portfólios VT, RRT, Ingênuo e Média-variância, considerando diferentes níveis de rebalanceamento destes. Os ativos utilizados na análise foram aqueles incluídos no índice Ibovespa no período de Janeiro de 2004 a Dezembro de 2014. Foram utilizados indicadores estatísticos e financeiros para mensurar a performance das estratégias, assim como medidas de turnover e custos de transação.
RESULTADOSS E CONCLUSÕES
Foi possível comparar as estratégias VT e RRT com as carteiras de variância mínima (Wvm), o Ibovespa (Ibov) e a carteira Ingênua. O Ibov e a carteira Ingênua apresentaram os menores retornos. Por outro lado, a Wvm, e as carteiras VT e RRT com altos níveis de agressividade dos investidores a favor de ativos menos voláteis (η = 4), tiveram o melhor desempenho (Índice de Sharpe mensal de 6,6%, 5,98% e 5,08%, respectivamente). Além disso, as carteiras VT4 e Wvm mantiveram consistentemente um turnover baixo. No entanto, as carteiras RRT apresentaram alta rotatividade dos ativos. Na análise por subperíodos, os resultados apontaram que a melhor escolha de portfólio depende do cenário econômico brasileiro. Durante o primeiro subperíodo a RRTbm4 teve os melhores resultados com 45,65% retorno anualizado e 223,7% de Índice Sharpe. No segundo subperíodo a RRTk4 ficou com um retorno anualizado de 21,33% e um Índice de Sharpe de 62,33%. No último subperíodo, no entanto, nenhuma das estratégias apresentou retornos ou índices de Sharpe positivos.
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
Esta pesquisa mostrou que a escolha da melhor estratégia de carteira depende da conjuntura econômica vigente no mercado brasileiro, já que algumas das estratégias tiveram melhores resultados em subperíodos específicos. No entanto, na maioria dos casos, carteiras que dão mais peso para os ativos menos voláteis, como a de variância mínima, de timing de volatilidade e de timing de recompensa pelo risco com η = 4, podem resultar em melhor desempenho (Índice de Sharpe), sem aumento significativo dos custos de transação.
PALAVRAS-CHAVE
Seleção de Portfólio, timing de volatilidade, timing de recompensa ao risco.
PORTFOLIO EVALUATION OF VOLATILITY TIMING AND REWARD TO RISK TIMING INVESTMENT STRATEGIES: THE BRAZILIAN CASE
OBJECTIVES
This research aimed to verify the performance of the Volatility Timing (VT) and Reward to Risk Timing (RRT) models of portfolio selection when compared with the Naïve and Mean-Variance ones, applied to the Brazilian stock market.
METHODOLOGY
The methodology consists in applying the VT, RRT, Naïve and the Mean-Variance portfolio strategies, considering different tuning levels of rebalancing portfolios. The assets employed in the analysis were those included in the Ibovespa Index in the period from January of 2004 through December of 2014. We used statistical and financial indicators to measure the performance of the strategies, and measure its turnover and transaction costs.
RESULTS AND CONCLUSIONS
It was possible to compare strategies against the Minimum Variance (Wvm) portfolio, the Ibovespa (Ibov) and the Naïve portfolios. The Ibov and Naïve presented the lowest portfolios returns. In the other the hand the Wvm, VT and RRT, with high investors aggressiveness in favor to less volatile assets (η=4), had the highest performance (monthly Sharpe Index 6.6%, 5.98% and 5.08%, respectively). In addition, the VT4 and the Wvm portfolios consistently preserved a low turnover. However, the RRT portfolios presented high turnover. Analyzed by sub-periods, the results pointed out that the best choice of portfolio depends upon the Brazilian economic scenario. During the first sub period RRTbm4 had the best results with 45.65% annualized return and a 223.7% Sharpe Ratio. In the second sub period the RRTk4 featured with a 21.33% annualized return and a Sharpe Ratio of 62.33%. In the last sub period, however, no strategies presented positive returns or Sharpe Ratios.
PRACTICAL ISSUES
This research evidenced that the best choice of portfolio strategies depends upon the economic setting that the Brazilian market is undergoing, because some of the strategies had better results in specific periods. However, in most cases, portfolios that give more weights to less volatile assets, such as minimum variance, and volatility timing and reward to risk timing with η=4, would produce better performance (Sharpe Ratio) without significant increase in transaction costs.
KEY WORDS
Portfolio selection, Volatility Timing, Reward to Risk Timing.
Referências
Baima, F. R., & Costa Jr., N. C. A. (2010). Carteira benchmark para avaliação de desempenho de fundos de pensão. Revista de Economia e Administração, Vol. 9, No. 1, 102-121.
BM&FBOVESPA. (2015). Metodologia do Índice Bovespa: IBOVESPA. http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=Ibovespa&Idioma=pt-br. 11/4/2015.
Caldeira, J., Moura, G., & Santos, A. (2013). Seleção de Carteiras Utilizando o Modelo Fama-French-Carhart. RBE (Revista Brasileira de Economia), Vol. 67, No. 1, 45–65.
Carhart, M. M. (1997). On Persistence in Mutual Fund Performance. Journal of Finance, Vol. 52, 57-82.
DeMiguel, V., Garlappi, L., & Uppal, R. (2009). Optimal versus naïve diversification: How inefficient is the 1/N portfolio strategy. The Review of Financial Studies, Vol. 22, No. 5, 1915–1953.
Fama, E.F., & French, K. R. (1992). The Cross-section of Expected Stock Returns. Journal of Finance, Vol. 47, 427-465.
Fletcher. J. (2011). Do optimal diversification strategies outperform the 1/N strategy in U.K. stock returns? International Review of Financial Analysis, Vol. 20, 375-385.
Iquiapaza, R.A., Roma, C.M.S., Carvalho, G.R., & Drummond, B.S.D. (2014). Desempenho de Novas Propostas de Seleção de Portfólios. 14º Encontro Brasileiro de Finanças, SBFin, jul de 2014.
Kirby, C., & Ostdiek, B. (2012a). It’s All in the Timing: Simple Active Portfolio Strategies that Outperform Naïve Diversification. Journal of Financial and Quantitative Analysis, Vol. 47, No. 2, 437–467.
Kirby, C., & Ostdiek, B. (2012b). Optimizing the Performance of Sample Mean-Variance Efficient Portfolios. American Finance Association San Diego Meetings Paper. Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=1821284.
Ledoit, O., & Wolf, M. (2003). Improved Estimation of the Covariance Matrix of Stock Returns with an Application to Portfolio Selection. Journal of Empirical Finance, Vol. 10, No. 5, 603–621.
Lee, W. (2011). Risk-Based Asset Allocation: A New Answer to an Old Question? The Journal of Portfolio Management, Vol. 37, No. 4, 11–28.
Levy, H., & Duchin, R. (2009). Markowitz’s Mean-Variance Rule and the Talmudic Diversification Recommendation. In: Guerard, J. (Ed), Handbook of portfolio Construction: Contemporary Applications of Markowitz Techniques. Anchorage USA: Springer Science & Business Media, 97-122.
Medeiros, M., Passos, A., & Vasconcelos, G. (2014). Parametric Portfolio Selection: Evaluating and Comparing to Markowitz Portfolios. Revista Brasileira de Finanças (online), Vol. 12, No. 2, 257–284.
Maillard, S., Roncalli, T., & Teiletche, J. (2008). The Properties of Equally Weighted Risk Contribution Portfolios. Journal of Portfolio Management, Vol. 36, No. 4, 60-70.
Markowitz, H. (1952). Portfolio selection. The Journal of Finance, Vol. 7, No. 1, 77-91.
Neto, A.A., Lima, F.G., & Araújo, A.M.P. (2008). Uma proposta metodológica para o cálculo do custo de capital no Brasil. Revista de Administração, Vol. 43, No.1, 72-83.
Rubesam, A., & Beltrame, A. L. (2013). Carteiras de Variância Mínima no Brasil (Minimum Variance Portfolio in the Brazilian Equity Market). Revista Brasileira de Finanças (online), Vol. 11, No. 1, 81-118.
Santos, A., & Tessari, C. (2012). Técnicas Quantitativas de Otimização de Carteiras Aplicadas ao Mercado de Ações Brasileiro. Revista Brasileira de Finanças, Vol. 10, No. 3, 369-393.
Sharma, P. (2015). Performance of risk based portfolios under different market conditions: Evidence from India. Research in International Business and Finance, Vol. 34, 397–411.
Sharpe, W. F. (1964). Capital asset prices: A Theory of Market Equilibrium Under Conditions of Risk. Journal of Finance, Vol. 19, No. 3, 425-442.
Tu, J., & Zhou, C. (2011). Markowitz meets Talmud: A combination of sophisticated and naive diversification strategies. Journal of Financial Economics, Vol. 99, No. 1, 204-221.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .
_______________
Revista de Finanças Aplicadas
ISSN: 2176-8854
Contador Estatístico
Indexadores e diretórios
Adicionais
Gale Cengage Learning
Latindex - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal
Livre - Revistas de Livre Acesso
Sumários - Sumários de Revistas Brasileiras
PKP - Public Knowledge Project